quarta-feira, janeiro 22, 2014

Jean Wyllys, Maria do Rosário e o seus julgamentos inconsequentes

A família do adolescente, Kaique, reconheceu  na tarde desta terça-feira (21), que o rapaz cometeu suicídio e que a polícia estava correta em suas investigações.

O criminalista Ademar Gomes, que advoga para a família, disse que imagens de câmeras de segurança localizadas a próximas ao local onde Kaique foi encontrado morto mostram que ele estava sozinho. “Ninguém estava perto dele. Kaique estava cambaleando e exames mostram que ele havia bebido no dia, mas podemos concluir que não houve homicídio”, afirmou.

Maria do Rosário  e Jean Wyllys e seus julgamentos:

A Ministra da Secretaria de Direitos Humanos, a petista Maria do Rosário Nunes não perdeu tempo e, mesmo sem a conclusão das investigações e da perícia científica, afirmou que Kaique  fora vítima de homofobia, já que o jovem era homossexual. Já o deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys afirmou em sua página no Facebook:  

"Eu já disse uma vez e vou repetir. Cada uma dessas vítimas tem um algoz material — o assassino, aquele que enfia a faca, que puxa o gatilho, que "desce o pau", como o pastor Malafaia pediu numa de suas famosas declarações televisivas. Mas há outros algozes, que também têm sangue nas mãos. São aqueles que, no Congresso, no governo e nas igrejas fundamentalistas, promovem, festejam, incitam ou fecham os olhos, por conveniência, oportunismo, poder e dinheiro, cada vez que mais um Kaique é morto. Eles também são assassinos. Como deputado federal, mas também como cidadão gay desse país, e antes disso tudo, como ser humano não consegue conviver com a violência e o ódio como se fossem naturais, ficarei à disposição da família e dos amigos de Kaique e farei tudo o que puder para que esse e outros crimes sejam esclarecidos e não fiquem impunes. Como dizia o poeta Pablo Neruda, chileno como Daniel Zamudio, "por esses mortos, nossos mortos, eu peço castigo". 

Retratação pública:

É preciso saber se a ministra e o deputado  oferecerão ao povo brasileiro pedidos de desculpas pelo julgamento descabido. Tanto Rosário como Wyllys foram inconsequentes em suas afirmações demonstrando não possuírem condições de exercerem cargos de tamanha relevância no cenário nacional.  Par piorar a situação o deputado Fluminense ofendeu os cristãos, chamando seus pastores de charlatões inflamando a opinião pública contra os evangélicos.

Sem a menor sombra de dúvidas afirmo que a confirmação por parte da família do jovem Kaique de que este não foi assassinado e sim cometeu suicídio, deveria fazer com que o deputado federal Jean Wyllys viesse a publico manifestando suas escusas por afirmar que o rapaz morreu vitima de homofobia. Além disso, o deputado do Rio de Janeiro deveria ter a honradez de reconhecer publicamente que errou em afirmar que o assassinato de homossexuais se deve a influência de pastores charlatões. Lamentavelmente o deputado do PSOL (que tanto prega sobre tolerância) tem demonstrado em seus discursos, falas e entrevistas, o quanto é intolerante, revelando assim a sua incapacidade de lidar com opiniões divergentes a sua.


Isto posto, concluo dizendo que a presidência da república diante da gravidade da fala da senhora Maria do Rosário deveria demiti-la do cargo que ocupa. Quanto ao Ex-BBB, minha esperança é que em outubro o Rio de Janeiro através das urnas, o conceda  a resposta que merece, isto é, não o reelegendo para a  função de deputado federal.

Renato Vargens
Will R. Filho disse...

Dificilmente irão se retratar, pelo contrário, é possível que inventem argumentos toscos para justificar esse tipo de postura. Penso que a problemática desse caso nos revela algo ainda maior. Para chegarem a esse ponto é porque se sentem muito à vontades. Esse é apenas UM caso vindo à público, que devido as declarações da família eles não podem contestar. Agora imagine a quantidade de outros casos que eles e sua militância afirma serem crimes de homofobia, mas que NÃO SÃO? Nesse ponto os argumentos do Silas Malafaia quanto a desonestidade na interpretação dos dados fazem muito sentido. A prova está ai.

Outro problema para terem essa postura, está no acolhimento ideológico que muitos líderes e personalidades estão dando a esse -- movimento -- que não é nada tolerante, tudo em nome do "politicamente correto". Os que dão muita corda terminam sendo enforcados por ela, é só uma questão de tempo. Muitos líderes religiosos, por exemplo, tem ficado em silêncio na hora de se posicionar contra algumas ações desse movimento, mais uma vez em nome do "politicamente correto". E como se não bastasse, ainda corroboram com eles, difamando os líderes que fazem alguma coisa contra. Se não tomarem cuidado, esse silêncio lado a um apoio indireto em nome dos "direitos humanos" (qual?) lhes custará muito caro no futuro.

Já era o tempo onde se combatia apenas a discriminação oriunda da ignorância sobre as condições do comportamento alheio. A intenção de instituir uma classe diferenciada, protegida pelo Estado, ainda que "inconsciente" na mentalidade da maioria, é REAL e visível. Não lidamos com homossexuais discriminados, mas com ideólogos culturais que se aproveitam da discriminação -- real -- dos homossexuais, para implementar suas concepções de sociedade "perfeita". Uma tal sociedade onde a única "diversidade" aceita é ser como eles.

Abraço

ROBSON SILVA disse...

Muito bom, Renato. Acho que vale uma postagem na página da Câmara Federal e da Casa Civil.
Eu apoio!

Unknown disse...

Se esse menino tivesse acesso a psicologos para falar sobre suas escolhas e porque nao estava frliz com ela, provavelmente estaria vivo, mas foi mais facil taxar de cura gay e vedar aos que precisam do apoio que seria providencial

paulocaldas disse...

Esse dois não fazem a mínima diferença para o mundo.

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