sábado, fevereiro 20, 2016

O pastor banana e a esposa autoritária


Tenho escrito sistematicamente sobre homens "bananas". Por favor, antes de continuar a leitura deste artigo, leia os textos abaixo:

1-) Marido "banana" uma característica dessa geração de homens omissos (aqui)
2-) Homens que deixaram de ser homens, uma tragédia para a família (aqui
3-) Jornalista dinamarquesa desabafa: “europeus estão afeminados e as mulheres estão em perigo” (aqui
4-) Homens cristãos não sejam bananas. Liderem suas casas. (aqui)

Isto posto, gostaria nesta oportunidade de tratar dos pastores que dominados pelas suas esposas, comportam-se como bananas. Chama-los-ei, portanto de pastores que sofrem da "Síndrome de Acabe."

Acabe foi um rei que "perdeu a cabeça", isto é, permitiu que a esposa, a rainha Jezabel, determinasse as suas ações assumindo o controle da nação. Lamentavelmente em seu lar e nação, Jezabel era quem liderava em vez de seu esposo e rei. 

Caro leitor, por acaso você já se deu conta que infelizmente existem inúmeros pastores que se enquadram nesse perfil? Quantos não são aqueles "marionetados" pelas esposas, e que de forma subserviente se submetem aos mandos e desmandos de seus cônjuges?

Outro dia soube de uma esposa que disse que a palavra dela tem tanto peso na igreja quanto a palavra do seu marido, e mesmo que ela não sendo pastora (para ler sobre mulheres pastoras, clique aqui), o esposo não pode fazer nada sem que antes ela concorde com o assunto ou tema proposto, isso sem falar é claro, naquelas que querem dar seus pitacos e ordens nos departamentos da igreja, como música, louvor, jovens, adolescentes e casais.

Pois é, na minha experiência pastoral tenho visto muitos homens sofrendo da "Síndrome de Acabe" vivendo um caos na família e igreja pelo fato de que suas esposas tomadas pelo autoritarismo inverteram os papéis em seus lares e comunidade.

Infelizmente as esposas de pastores em questão por possuírem uma visão distorcida do papel da feminilidade tem trocado os pés pelas mãos trazendo sobre suas vidas, famílias e igrejas, problemas quase que irremediáveis.

Isto posto, concluo este post rogando aos homens que assumam a liderança de suas casas e igrejas, como também as esposas, que entendam que foram chamadas por Deus, para auxiliarem seus cônjuges e não governá-los, muito menos dominá-los impondo sobre eles suas vontades, desejos e percepções. 

Pense nisso!

Renato Vargens


Unknown disse...

Li seus textos sobre o Homem-banana e senti-me incomodado. O incômodo de ver a denúncia de um pecado, e a omissão de outro. Não adianta o homem cristão acordar todos os dias às 6 da manhã para fazer seu devocional, quando há esposas cristãs que dizem que isso é "fazer nada"; Não adianta ele tentar realizar o culto doméstico toda semana - quando a esposa cristã está sempre ocupada com a igreja; não adianta o sujeito convidar a esposa cristã para ir ao cinema, ou ao restaurante todo final de mês, quando a esposa cristã está a fazer hora-extra para trocar de carro (o atual só tem 2 anos...); não adianta o homem cristão trabalhar como ESTIVADOR de dia e fazer faculdade à noite, e aproveitar o tempo livre para o evangelismo - a esposa cristã quer-porque-quer morar em um condomínio de luxo, HOJE!
Sabe, Pastor, sou membro de uma igreja reformada. Meu pastor local, e pelo menos dois presbíteros , repreendem com certa constância os homens da congregação por seu...nosso comportamento. Ora pelo videogame noite adentro, ora pela ausência nos cultos. Minha igreja tem sérios problemas com homens-banana - e Deus sabe a luta de alguns para mudar. Mas a praga invisível se chama "Síndrome de Jezabel". Este ano, seguindo a tendência dos anos anteriores, vamos ter o ministério de Educação, de Jovens, de Ação Social, Tesouraria, Acampamento e, quem sabe, de Evangelismo, liderados por mulheres. Não tenho opinião formada sobre liderança feminina, mas temo pelo futuro de uma liderança surda a quem deveria ser seu primeiro auxiliador- o cônjuge. A História se repete.
O que é característica da personalidade feminina, em minha igreja se tornou método: olhar pra dentro, incluir todo mundo, amar sem pensar. Ação social? Até alguns voluntários de outras igrejas, nos criticam abertamente por sermos "amorosos demais" e evangelistas de menos; Evangelizar? Só parentes e amigos. Retiro de jovens? Só em pousadas com ar-condicionado (o alto preço nos últimos 3 anos já diminuiu em 40 % o número de participantes - pra enfatizar: 40 %);Escola Bíblica de crianças? Temos tudo, ar-condicionado, cadeiras acolchoadas,lanche, livros, dvd, violão, brinquedos, professores e músicos com formação teológica (entenda, possuir recursos é uma bênção)- só não tem a participação dos pais, pois nossas "tias" ansiosas cuidam de tudo, desde a decoração até o pagamento da compra dos móveis. Estão até planejando um segundo dia de escola bíblica na semana*.

* A idéia, a princípio, é excelente. Mas a discussão deveria ser mais ampla. Deveria incluir prioridades (que os pais trabalhem menos, e dediquem-se mais à família); deveria incluir conscientização dos pais (um congresso sobre culto doméstico, por exemplo); deveríamos repensar o que é liderança, antes que o vagão saia dos trilhos. Ou que a igreja se torne uma creche disfarçada de Ebd.

A mulher cristã atual, sem maturidade nenhuma, e ocupando cargos de liderança na igreja, só vai causar problemas. Parece que 2 mil anos de liderança masculina na igreja não ensinaram muita coisa. A ansiedade da mulher pós-moderna, e mais sua reação ao machismo, sua hiperatividade, seu desejo de dar muito e não exigir nada - exceto reconhecimento, sua visão mais introspectiva do que estratégica, são alguns traços individuais próprios da mulher contemporânea que, em sociedade, e sem a direção de Cristo, podem tomar rumos terríveis.

Noto também, em seu texto, uma ausência do histórico sobre conflito de gerações. Já convivi com pais cristãos de classe média que dão carros de presente aos filhos, dizem que é melhor fazer faculdade do que ser um "missionário perdedor", sustentam os filhos até os 30 anos (desculpe pelo putzgrila); com pastores que fazem "turismo missionário" com os jovens, "balada gospel", desfile de moda gospel, campeonato de futebol inter-igrejas... Devemos culpar esses jovens se, daqui a 10 anos, tornarem-se também homens-banana?

Não é só Acabe que deve ser destronado, Pastor Renato.
Jezabel e alguns anciões também.

Unknown disse...

Irmão concordo plenamente com voce, realmente as mulheres estão "ocupando" muitos lugares de destaque dentro das igrejas e uma coisa que vejo é que a obra precisa ser feita e infelizmente nós homens estamos sendo omissos. Precisamos valorizar e exercer nosso sacerdócio no lar, e em nossas igrejas.
Na minha opinião a culpa é nossa, pois só quem pode destronar "Jezabel" é o rei, na maioria das vezes elas só se levantam quando não nos posicionamos em assumir nosso papel de sacerdotes. Reclamamos que as mulheres de hoje não são submissas, mas muitas vezes não temos uma "missão", uma direção então como é que elas estarão sob a missão?

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